Núcleo Cultural da Horta dedica “Boletim” ao bicentenário do nascimento do Duque de Ávila e Bolama
O bicentenário do nascimento do Duque de Ávila e Bolama, cuja efeméride ocorreu dia 8 de Março de 2007, é o tema central da edição deste ano do “Boletim” do Núcleo Cultural da Horta (NCH).
Esta publicação regular, que tem agora como editor Ricardo Manuel Madruga da Costa, insere neste seu último número as comunicações apresentadas no “Colóquio Comemorativo do Bicentenário do Nascimento do Duque de Ávila e Bolama”, que decorreu na Horta, em Março do ano passado, por iniciativa da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA).
Para além das intervenções protocolares do presidente da ALRAA, Fernando Menezes, do director do Centro de Estudos Gaspar Frutuoso, José Damião Rodrigues, e do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, são agora dadas à estampa as comunicações então apresentadas pelos investigadores Ricardo Manuel Madruga da Costa (O Município da Horta entre 1800 e 1807 – Uma perspectiva das contas de Receita e Despesa), Carlos Cordeiro (O Debate sobre a organização administrativa dos Açores no Vintismo. O Faial em busca da «emancipação»), Paulo Silveira e Sousa (Os Açores e as elites da Monarquia Constitucional: Ministros e Altos Funcionários públicos naturais do Arquipélago – 1834/1910), Paulo Jorge Fernandes (António José de Ávila e os liberais progressistas – 1868/1881) e José Miguel Sardica (Comemorar e aprender. A importância histórica do bicentenário do Duque de Ávila e Bolama).
Sobre este tema, o “Boletim” do NCH, cuja apresentação teve lugar dia 15 de Outubro, durante um sarau músico-literário realizado no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, inclui ainda uma memória iconográfica, da autoria de Luís Menezes, sobre a exposição “Duque Ávila e Bolama – o homem, o estadista”, então apresentada no Faial por iniciativa do Museu da Horta.
E porque, em 2008, se perfazem 150 anos sobre o nascimento daquele que foi o maior contista faialense, a secção “Vária” da edição n.º 17 do “Boletim” abre com um texto intitulado O Tempo de Florêncio Terra, da autoria de Urbano Bettencourt.
Nesta secção, colaboram igualmente Maria Norberta Amorim (A Matriz da Horta em 1873. População e Residência), Manuela Lima (Povoamento e história demográfica dos Açores: um contributo da genética), George Monteiro (Drowne e a sua Imagem de Madeira. Conto de Nathaniel Hawthorne), Eduardo Costa Duarte Ferreira (O início dos novos fluxos migratórios para os Açores e a situação socioprofissional dos imigrantes), Lélia Pereira da Silva Nunes (Olhar distante, olhar de casa… “Luiz Antonio de Assis Brasil – o Códice e o Cinzel”) e Ricardo Manuel Madruga da Costa (1808 – «O Ano do Fogo». Breve nota evocativa da Erupção da Urzelina).
Com 376 páginas, esta publicação inclui, também, a recensão crítica de 18 livros e, em “Panorama Editorial 2007”, faz ainda um registo, tão completo quanto possível, de todos os livros de autores açorianos ou envolvendo temas sobre o arquipélago publicados durante o ano passado.
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