Voltar Página inicial
Núcleo Cultural da Horta
NCH Quem somos História Estatutos constitutivos Estatutos atuais
Atividades Notícias
Biblioteca virtual Boletins do NCH Outras publicações
Livraria virtual Boletins do NCH Outras publicações Como comprar
Proposta para sócio Links relevantes

V Colóquio “O Faial e a Periferia Açoriana nos séculos XV a XX”

A quinta edição do Colóquio “O Faial e a Periferia Açoriana nos séculos XV a XX” decorreu de 17 a 20 de Maio de 2010, nas ilhas do Faial (Horta) e de S. Jorge (Velas e Topo), com a participação de cerca de quatro dezenas de conferencistas.

O evento foi uma iniciativa conjunta do Núcleo Cultural da Horta, da Câmara Municipal da Horta e da Coordenação da Direcção Regional da Cultura na Ilha do Faial, tendo contado nesta edição com os contributos do Centro de História de Além-Mar (CHAM) e da Santa Casa da Misericórdia das Velas, que liderou a organização do encontro em S. Jorge.

“A República e o governo das ilhas (1910-2010)”, “As dinâmicas do povoamento e a criação dos municípios: no V centenário do concelho do Topo – S. Jorge (1510-2010)”, “Sociedade, Comportamentos e Quotidianos”, “Agricultura, Comércio e Indústria”, “População, Emigração e Diáspora”, “Religião, Poderes e Instituições” e “Cultura, Artes e Património” foram as áreas temáticas abrangidas neste edição do colóquio.

A Comissão Científica do V Colóquio “O Faial e a Periferia Açoriana nos séculos XV a XX” foi composta pelos professores e investigadores Artur Teodoro de Matos, Avelino Freitas Meneses, João Saramago, José Guilherme Reis Leite, Maria Norberta Amorim e Ricardo Manuel Madruga da Costa e a Comissão Organizadora por Estela Silveira, Francisco Gomes, Jorge Costa Pereira, Margarida Barreto e Frederico Maciel (S. Jorge).

Este colóquio, cuja primeira edição aconteceu no já longínquo ano de 1993, visa estimular a investigação, o debate e a divulgação de temas de natureza histórica que incidam, essencialmente, sobre as ilhas de Santa Maria, Graciosa, S. Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo, aquelas que, por serem mais periféricas, têm sido também objecto de menos estudos.

Foi o seguinte o programa deste ano:

17 de Maio (Horta)

09.30 – Sessão de abertura. Conferência do Prof. Doutor Sérgio Campos Matos, Manuel de Arriaga antes e depois de 5 de Outubro.

11.00 – Maria Filomena Mónica, Entre Boston e o Faial: Os Dabney (1804-1892).

11.30 – Maria Isabel João, Deputados e Senadores pelos Círculos da Horta e de Angra do Heroísmo no Congresso (1911-1926).

12.00 – José Miguel Sardica, As Ilhas e a República. José Machado Serpa, Governador-Civil da Horta e Deputado Constituinte (1910-1911).

12.30 – Carlos Lobão, A Horta e o tricentenário de Camões.

14.30 – Paulo Miguel Rodrigues, A questão do porto da Horta na década de 1840 e as relações luso-britânicas

15.00 – Vítor Bonifácio, Isabel Malaquias e João Fernandes, João de Moraes Pereira e a determinação da longitude da cidade da Horta.

15.30 – José Bettencourt e Patrícia Carvalho, A história submersa na baía da Horta: resultados preliminares dos trabalhos arqueológicos no “naufrágio do marfim” (séculos XVII-XVIII).

16.00 – Fernando Lopes e Fátima Sequeira Dias, O comportamento das instituições financeiras na periferia açoriana entre as Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

16.45 – Eduíno de Jesus, “E a Horta servia de Paris num aperto” ou a Horta literária fim-de-século.

17.15 – Onésimo Teotónio de Almeida, Da fugaz e distante presença americana na escrita de José Martins Garcia: um manso temporal na imitação da vida.

17.45 – Rosa Maria Goulart, José Martins Garcia: memórias de um mundo vazio.

18.15 – Frank de Sousa, Os romances de Alfred Lewis e o meio.

18 de Maio (Horta)

09.30 – Norberta Amorim, Proprietários da Candelária nos finais do século XIX: os Arriagas e outros.

10.00 – Margarida Vaz do Rego, Património e influência de um grande proprietário micaelense na ilha do Faial.

10.30 – Paulo Alexandre Monteiro, José Nunes da Silveira, negociante de grosso, capitão de longo curso, armador do Correio d’Azia.

11.15 – José Damião Rodrigues, Os vereadores/capitães da ilha do Pico no século XVIII: elementos para a história social da ilha-montanha.

11.45 – Mário Viana, A metrologia nas posturas municipais dos Açores (séculos XVI-XVIII).

12.15 – Ricardo Madruga da Costa, Aspectos da administração e da sociedade na ilha do Faial no tempo do governador militar Diogo Tomás Ruxleben.

14.30 – Manuel Cândido Pimentel, Gustavo de Fraga: uma Fenomenologia da Cultura.

15.00 – Gabriela Vitorino e João Saramago, Do peco e cardeal ao bagudo e ladraja. Uma abordagem à fauna marinha nos Açores.

15.30 – Xosé Perez, A joaninha era de Nossa Senhora: designações açorianas no campo lexical da fauna.

16.00 – Urbano Bettencourt, Cultura e Periferia: os bandos de Carnaval na Piedade do Pico.

16.45 – Maria de Jesus Maciel, Imagens de mulheres nos provérbios recolhidos por Armando Cortes-Rodrigues.

17.15 – Jácome de Bruges Bettencourt, O Relógio no Faial.

17.45 Márcia Dutra Pinto, Pedro Mora Porteiro e Filipe Mora Porteiro, Património baleeiro da Reis & Martins, Lda. Resgate e conservação dos armazéns da rua Nova e do espólio ligado à indústria baleeira no Faial.

19 de Maio (Velas)

11.00 – Eugénio dos Santos, Religiosidade e comportamentos dos açorianos jorgenses nos finais da época Barroca.

11.30 – Artur Teodoro de Matos, As Madres do Rosário das Velas (S. Jorge). Algumas notas para o seu estudo.

14.30 – Paulo Teodoro de Matos, Família, herança e sistema de reprodução social na ilha de S. Jorge no século XIX. Contributo para o seu estudo.

15.00 – Nelson Veríssimo, A inspecção de 1867 às escolas de instrução primária da ilha de S. Jorge.

15.30 – Duarte Barcelos, Um olhar americano sobre as ilhas do Faial, Pico e S. Jorge no século XIX.

16.30 – Paulo Silveira e Sousa, A reforma da divisão territorial e o processo de extinção do concelho do Topo (1842-1870).

17.00 – Bento Barcelos, O município do Topo nas vésperas da sua extinção.

17.30 – José Guilherme Reis Leite, O final da capitania da ilha de Santa Maria.

20 de Maio (Velas e Topo)

09.30 – João Vieira Caldas, A casa quadrangular da Graciosa: persistência de um dos modelos genéticos da casa nobre portuguesa?

10.00 – Rute Gregório, Proprietários e propriedade da terra na ilha Graciosa.

17.30 – Sessão comemorativa dos 500 anos da criação do concelho do Topo e conferência de encerramento pelo Prof. Doutor Avelino de Freitas de Meneses, A extensão do povoamento e a criação dos municípios. (Topo).

Última actualização a 07.06.2010 Voltar ao topo